quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DE SAN FRANCISCO A SANTA MONICA PELA "ROUTE 1" (PARTE 2)

Enfim, pé na estrada e estamos na "Route 1". Para chegar e continuar na "Route 1", você sempre terá que enganar o GPS, pois ele sempre irá lhe mostra o caminho que segue pela US101. No começo achava que nós estávamos perdidos apesar do GPS estar falando que estávamos corretos, só haviam casas (mais casas victorianas) ao nosso redor, até que apareceu a placa confirmando que estávamos na rota correta.

A ideia para esse dia era conhecer Carmel, Monterey e o Monterey Bay Aquarium, porém fizemos uma mudança de planos. Um casal de amigos estava a um dia de viagem a nossa frente, fazendo essa mesma rota nos falou para passarmos em Pebble Beach. Concluindo, o roteiro final ficou e o assunto dessa postagem será: Pebble Beach, Carmel e Monterey, onde iríamos passar a noite, o Monterey Bay Aquarium ficou para o outro dia e próxima postagem.

Voltando a estrada, o tempo não estava bom, um pouco frio (para quem mora no Rio de Janeiro) porém, sem chuva, o suficiente para me motivar a abrir a capota do conversível. Após passarmos o trecho com as casas e um trecho de estrada sem nada interessante apesar de bonita, finalmente a estrada começou a acompanhar o mar.




Seguindo pelo litoral, passamos a entrada de Monterey e continuamos até Pebble, onde a entrada fica a uns 15 minutos de Monterey. Um pouco depois de sair da estrada existe uma guarita de segurança, onde se paga uns US$ 15.00 ou US$ 30.00 (não me recordo). Pebble é um condomínio de casas com extensos campos de Golf, esse trecho da viagem realmente me deixou "deprimido", esse lugar respira riqueza, além de ter paisagens bem bonitas. É nesse condomínio que também se encontram as árvore tortas, uma atração bem curiosa, não sei a explicação para o fato dessas árvores crescerem dessa forma, mas eu acredito que deva ser por causa do vento, que é constante e forte.



   

Seguindo viagem, decidimos ir até Carmel por dentro de Pebble ao invés da estrada, apesar de ser uma opção mais demorada, vale apena. É um caminho com ruas estreitas, mansões e paisagens bem bonitas, eu recomendo. 

Chegando em Carmel, fomos direto para a praia da cidade para conhecer, uma praia legal com um clima legal. Nesse momento percebi que a principal atração da cidade não deveria ser a praia e seguimos para a rua principal da cidade.


Andando pelas ruas de Carmel, se tem a sensação de estar em uma cidade cinematográfica, todas as casas perfeitas (parecem casas de bonecas), sem muros, ruas calmas, pessoas tranquilas e receptivas, tudo muito perfeito. Se em Pebble eu falei que se respirava riqueza, em Carmel se vive a riqueza.

A cidade, como na maioria das cidades em que passamos na California, é amiga dos animais, os cachorros andam com seus donos pela cidade com se fossem seus filhos, entram em restaurantes, cafés, ..... As joalherias possuem muitas obras baseadas nos animais e não são nada baratas.

Uma coisa que não se pode deixar de fazer em Carmel, é ir a um de seus cafés que possuem uma tremenda variedade de quitutes de encher os olhos e a barriga também. Realmente curtimos a cidade e entendemos que deve ser uma parada obrigatória nessa viagem.





Saindo de Carmel, fomos a Monterey, último trecho do dia e onde passaríamos a noite. Optamos por  essa cidade para dormir por ter hotéis mais baratos e que aceitavam apenas uma diária (por ser feriado na época da viagem, quase todos os hotéis de Carmel estavam cobrando duas diárias). Chegando em Monterey fomos direto para o hotel onde guardamos as nossas malas e fomos ao pier da cidade, onde estão localizados diversos restaurantes e se tem uma vista legal da Monterey Bay.

Escolhemos um restaurante, o qual não me recordo do nome, e fomos jantar. De toda a viagem foi o que melhor fomos atendidos, não que tenhamos tido algum atendimento ruim, mas lá foi bem legal, uma boa paella com um vinho.




Final do dia e "game over", parecia que o hotel estava a quilômetros de distância de tão cansado que estávamos. Foi chegar no hotel e apagar!!!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

DE SAN FRANCISCO A SANTA MONICA PELA "ROUTE 1" (PARTE 1)

Para começar a falar dessa viagem, nada melhor do que iniciar falando das aventuras nos aeroportos, começando no aeroporto de Quito (estava vindo de Galápagos, postagens sobre Galápagos estão disponíveis no Blog), onde após 8 horas de espera e muitas cervejas, conseguimos entrar na sala de embarque, que viríamos a sair novamente para uma revista geral para podermos entrar novamente. A sorte estava ao meu lado, algumas pessoas do voo foram "sorteadas" para terem suas malas despachadas revistadas e adivinhem!!! Fui sorteado (nas duas vezes que passei por Quito passei por essa revista), em fim, embarcamos rumo a San Francisco, mas com conexão em Miami onde a aventura continua.

monumento em frente ao aeroporto de Quito
Ao chegar em Miami, não precisa nem falar que o voo atrasou após tantas revistas, tivemos que começar a correr, corre para sermos os primeiros a chegar na migração, corre para pegar o "mono rail", e conseguimos chegar a tempo de embarcarmos em nossa conexão. Nos sentimos no "Amazing Race". Vocês acham que a aventura acabou? hahahaha, grande engano. Após o embarque, o avião se posicionou para taxiar, e ali ficou por uns 15 minutos quando o piloto informou "- prezados passageiros, essa aeronave voou a noite inteira e o pessoal de terra esqueceu de recarregar um equipamento, vamos tentar recarregar para depois seguirmos viagem", 30 minutos depois "- Senhores passageiros, essa aeronave não tem condições de voo, vamos ter que mudar de avião", enfim melhor dar problemas em terra do que no ar. Avião trocado, várias horas de viagem, chegamos em San Francisco.


Chegando no aeroporto de San Francisco fomos pegar o carro que havíamos reservado pela "Booking Car"  (https://www.bookingcar.com), que foi disparado o melhor preço e funciona muito bem. Nós optamos por alugar um Mustang Conversível, no final das contas: Route 1, praias, California, apenas US$ 400 por uma semana, tinha que ser esse carro.

Primeira passo em San Francisco, fomos diretos para uma loja de câmeras compra uma nova, já que eu havia perdido a minha no trecho anterior da viagem. A loja que compramos foi a Wolf Cameras, fomos muito bem atendidos e os preços são iguais aos da BH Photo porém com menos opções de equipamentos.

Devidamente equipados fomos para o hotel fazer o "check in", optamos por ficarmos próximos a região do Pier 39, para onde fomos correndo para tentar aproveitar ainda alguma parte do dia (eu ainda não sabia que nessa época do ano só escurece a 20:00).

Antes de falar sobre o Pier 39, vou falar sobre San Francisco, que realmente me surpreendeu positivamente. Tudo aquilo que se vê nos filmes, é a realidade dessa cidade. O que mais me agradou na cidade foram as pessoas bonitas e educadas, as casas no estilo victorianas, a Golden Gate, o Pier 39 ....., a única coisa que realmente me incomodou, foi a quantidade de mendigos nas ruas, não muito nas áreas turísticas mas nas regiões mais comerciais.



Voltando ao meu roteiro e ao limitado tempo que eu tinha, saímos correndo do hotel e fomos ao Pier 39 para ver o por do sol e comer alguma coisa. O lugar é bem legal para passar o tempo e ainda possui uma variedade boa de restaurantes (são caros), um parquinho, uma vista legal, inclusive da Golden Gate (bem longe) e de Alcatraz e, no meu entendimento a atração principal, um monte de leões marinhos.





No dia seguinte, fomos conhecer a cidade, porém somente os pontos turísticos mais populares, como a Lombard St, Ghirardelli, Golden Gate ..... Infelizmente, não conseguimos ir a Alcatraz, porém todos dizem que é muito legal. No nosso caso, chegamos a comprar o ticket para o passeio, porém é bom atentar aos horários, pois nós compramos baseados na tabela para o verão, que ainda não estava vigente, porém, nós explicamos no guichê a nossa desatenção e não tivemos nenhum problemas em devolver e ter a despesa estornada do cartão de crédito na mesma hora.

Fica a dica de tentar fazer todos esses trechos com o transporte público ou andando, os estacionamentos são muito caros.







Após esses passeios, pé na estrada rumo a famosa "Route 1", para ver se é aquilo tudo que dizem mesmo. Pé na estrada e até as próximas postagem.